Mestrado em Alimento e Nutrição
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Navegando Mestrado em Alimento e Nutrição por Assunto "Aflatoxina"
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Item CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ATIVIDADE ANTIBACTERIANA, ANTIFÚNGICA E ANTIAFLATOXIGÊNICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia lasiocalycina(2019-09-12) ALMEIDA, Wanessa Sales deRESUMO: A contaminação de alimentos por espécies fúngicas produtoras de aflatoxinas geram enormes perdas econômicas e afetam diretamente a saúde dos consumidores. A busca por métodos de conservação mais naturais tem levantado interesse sobre o potencial de óleos essenciais como antifúngicos em alimentos. Assim, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar quimicamente e avaliar a atividade antibacteriana, antifúngica e antiaflatoxigênica do óleo essencial de Lippia lasiocalycina. O óleo foi extraído por hidrodestilação e a análise dos constituintes químicos foi realizada por cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas. A concentração inibitória mínima foi determinada pelo método de microdiluição contra cepas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Candida albicans e Aspergillus flavus. O potencial de inibição do crescimento fúngico e da produção de aflatoxina B1 foi testado por contato direto e por ação dos compostos voláteis. Foram identificados mais de 90% dos componentes presentes no óleo essencial e o óxido de piperitenona foi definido como o principal composto (57.55%) seguido por limoneno (20.69%). O óleo essencial de Lippia lasiocalycina apresentou atividade fungicida contra as cepas de C. albicans e A. flavus nas concentrações de 512 e 256 μg/mL -1 , respectivamente, e não demonstrou atividade sobre as cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli. O óleo essencial de Lippia lasiocalycina inibiu em 94% o crescimento de Aspergillus flavus por contato direto enquanto os compostos voláteis potencializaram a produção de aflatoxina B1 e se mostrou aplicável no controle fúngico de cepas de Candida albicans e Aspergillus flavus. Ademais, o óleo essencial de Lippia lasiocalycina quando empregado por vaporização em cepas de A. flavus estimulou a produção de aflatoxina B1, favorecendo a sua aplicabilidade em pesquisas científicas. ABSTRACT: Contamination of food by aflatoxin-producing fungal species generates huge economic losses and directly affects the health of consumers. The search for more natural conservation methods has raised interest in the potential of essential oils like antifungals in food. Thus, the present work aimed to characterize chemically and to evaluate the antibacterial, antifungal and antiaflatoxigenic activity of the essential oil of Lippia lasiocalycina. The oil was extracted by hydrodistillation and the analysis of the chemical constituents was performed by gas chromatography coupled to the mass spectrometer. The minimum inhibitory concentration was determined by the microdilution method against strains of Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Candida albicans and Aspergillus flavus. The potential for inhibition of fungal growth and aflatoxin B1 production was tested by direct contact and by action of volatile compounds. More than 90% of the components present in the essential oil were identified and piperitenone oxide was defined as the main compound (57.55%) followed by limonene (20.69%). Lippia lasiocalycina essential oil had fungicidal activity against C. albicans and A. flavus strains at concentrations of 512 and 256 μg / mL-1, respectively, and showed no activity on strains of Staphylococcus aureus and Escherichia coli. Lippia lasiocalycina essential oil inhibited 94% growth of Aspergillus flavus by direct contact while volatile compounds potentiate the production of aflatoxin B1 and proved to be applicable to the fungal control of Candida albicans and Aspergillus flavus strains. In addition, the essential oil of Lippia lasiocalycina when used by vaporization in strains of A. flavus stimulated the production of aflatoxin B1, favoring its applicability in scientific research.Item CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ATIVIDADE ANTIBACTERIANA, ANTIFÚNGICA E ANTIAFLATOXIGÊNICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia lasiocalycina(2020-09-22) ALMEIDA, Wanessa Sales de.RESUMO:A contaminação de alimentos por espécies fúngicas produtoras de aflatoxinas geram enormes perdas econômicas e afetam diretamente a saúde dos consumidores. A busca por métodos de conservação mais naturais tem levantado interesse sobre o potencial de óleos essenciais como antifúngicos em alimentos. Assim, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar quimicamente e avaliar a atividade antibacteriana, antifúngica e antiaflatoxigênica do óleo essencial de Lippia lasiocalycina. O óleo foi extraído por hidrodestilação e a análise dos constituintes químicos foi realizada por cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas. A concentração inibitória mínima foi determinada pelo método de microdiluição contra cepas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Candida albicans e Aspergillus flavus. O potencial de inibição do crescimento fúngico e da produção de aflatoxina B1 foi testado por contato direto e por ação dos compostos voláteis. Foram identificados mais de 90% dos componentes presentes no óleo essencial e o óxido de piperitenona foi definido como o principal composto (57.55%) seguido por limoneno (20.69%). O óleo essencial de Lippia lasiocalycina apresentou atividade fungicida contra as cepas de C. albicans e A. flavus nas concentrações de 512 e 256 μg/mL-1, respectivamente, e não demonstrou atividade sobre as cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli. O óleo essencial de Lippia lasiocalycina inibiu em 94% o crescimento de Aspergillus flavus por contato direto enquanto os compostos voláteis potencializaram a produção de aflatoxina B1 e se mostrou aplicável no controle fúngico de cepas de Candida albicans e Aspergillus flavus. Ademais, o óleo essencial de Lippia lasiocalycina quando empregado por vaporização em cepas de A. flavus estimulou a produção de aflatoxina B1, favorecendo a sua aplicabilidade em pesquisas científicas. ABSTRACT:Contamination of food by aflatoxin-producing fungal species generates huge economic losses and directly affects the health of consumers. The search for more natural conservation methods has raised interest in the potential of essential oils like antifungals in food. Thus, the present work aimed to characterize chemically and to evaluate the antibacterial, antifungal and antiaflatoxigenic activity of the essential oil of Lippia lasiocalycina. The oil was extracted by hydrodistillation and the analysis of the chemical constituents was performed by gas chromatography coupled to the mass spectrometer. The minimum inhibitory concentration was determined by the microdilution method against strains of Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Candida albicans and Aspergillus flavus. The potential for inhibition of fungal growth and aflatoxin B1 production was tested by direct contact and by action of volatile compounds. More than 90% of the components present in the essential oil were identified and piperitenone oxide was defined as the main compound (57.55%) followed by limonene (20.69%). Lippia lasiocalycina essential oil had fungicidal activity against C. albicans and A. flavus strains at concentrations of 512 and 256 μg / mL-1, respectively, and showed no activity on strains of Staphylococcus aureus and Escherichia coli. Lippia lasiocalycina essential oil inhibited 94% growth of Aspergillus flavus by direct contact while volatile compounds potentiate the production of aflatoxin B1 and proved to be applicable to the fungal control of Candida albicans and Aspergillus flavus strains. In addition, the essential oil of Lippia lasiocalycina when used by vaporization in strains of A. flavus stimulated the production of aflatoxin B1, favoring its applicability in scientific research.Item SUPLEMENTOS PROTEICOS PARA ATLETAS (WHEY PROTEIN): análise de rotulagem, qualidade higiênica, microscópica e micotoxicológica(2019-03-27) CARVALHO, Antônio Francisco Veras deRESUMO: O mercado de suplementos alimentares está em expansão mundial sendo o whey protein o mais consumido por praticantes de exercícios físicos, sua indicação na maioria das vezes não é realizada por nutricionistas. Com este trabalho objetivou-se: analisar a qualidade de suplementos proteicos para atletas (whey protein) comercializados em embalagem individualizada ou sachês em Teresina, PI. Adquiram-se sachês de diferentes marcas em lojas de suplementos. As seguintes análises foram realizadas: elementos de rotulagem; contagens de: Staphylococcus coagulase positiva, bactérias heterotróficas mesófilas e fungos filamentosos e leveduriformes, atividade de água; isolamento e identificação destes fungos filamentosos; pesquisa de: sujidades, cafeína e aflatoxinas. As marcas de whey protein atendem parcialmente aos requisitos obrigatórios de rotulagem e omitem substâncias estimulantes do sistema nervoso (cafeína nas marcas sabor chocolate) e alérgenos (ovos e peixes). Não indicam responsável técnico nem informam sobre restrições quanto ao consumo excessivo de proteínas, necessidade de orientação de nutricionista e tipo de whey. As contagens máximas obtidas para os micro-organismos pesquisados foram: Staphylococcus coagulase positiva 2,73 UFC/g em log10; bactérias heterotróficas mesófilas 1,21 UFC/g em log10; fungos filamentosos e leveduriformes 1,64 UFC/g em log10. Fungos como Aspergillus flavus, A. parasiticus e Aspergillus agregados niger foram isolados das amostras analisadas, apesar dos resultados para atividade de água (entre 0,30 a 0,60) não favorecerem a multiplicação dos fungos e dos demais micro-organismos presentes na embalagem. Não foram encontrados fungos dos gêneros Penicillium e Fusarium. Os sachês possuíam as seguintes matérias estranhas indicativas de falhas das boas práticas: fragmentos, fezes e ovos de insetos; hifas; fios de plástico e fragmentos de madeira. As duas (100%) marcas de amostras sabor chocolate continham cafeína entre 329,0 a 851,8 μg por porção de 25 g. As amostras B2 e D4 apresentaram AFB1, AFB2, AFG1 e AFG2, sendo que a maior quantidade encontrada em B2 foi AFG2 com 177,6 μg/25g, na D4 AFG1 76,1 μg/25g. Consumidores de whey protein em sachês estão expostos a quantidades de aflatoxinas que os tornem susceptíveis a micotoxicoses, efeitos teratogênicos, mutagênicos e carcinogênicos. ABSTRACT: The market for dietary supplements is expanding worldwide being the whey the most consumed by physical exercise practitioners. Most of the time its prescription is not performed by nutritionists. This study aimed at to analyze the quality of protein supplements for athletes (whey protein) commercialized in individualized packaging or sachets in Teresina, PI. Sachets of different brands were bought at supplement stores. The following analyzes were carried out: labeling elements; bacterial count heterotrophic mesophylls, filamentous fungi and yeasts, and Staphylococcus positive coagulase; water activity; isolation and identification of fungi filamentous; research on soil, caffeine and aflatoxins. The whey protein brands partially meet the mandatory labeling requirements and omitting substances that stimulate the nervous system (caffeine in chocolate flavor) and allergens (eggs and fish). They do not indicate a technical responsible or information about restrictions on excessive protein consumption, need of nutritionist orientation and type of whey. The maximum counts obtained for the microorganisms studied were: Coagulase positive Staphylococcus 2.73 CFU / g in log10; Mesophilic heterotrophic bacteria 1.21 CFU / g in log10; filamentous and yeast fungi 1.64 CFU / g in log10. Fungi such as Aspergillus flavus, A. parasiticus and Aspergillus agregados niger were isolated from the analyzed samples, although the results for water activity (between 0.30 and 0.60) did not favor the multiplication of the fungi and other microorganisms present in the packaging. No fungi of the genus Penicillium and Fusarium were found. The sachets had the following unfamiliar substances that denote the lack of good practice: fragments, faeces and insect eggs; hyphae; plastic wires and fragments of wood. The two (100%) brands of chocolate flavor samples contained caffeine between 329.0 to 851.8 μg per 25 g portion. Samples B2 and D4 presented AFB1, AFB2, AFG1 and AFG2, the highest amount found in B2 was AFG2 with 177.6 μg / 25 g, in D4 AFG1 76.1 μg / 25 g. Consumers of whey protein in sachets are exposed to quantities of aflatoxins that make them susceptible to mycotoxicoses, teratogenic, mutagenic and carcinogenic effects.