Doutorado em Alimento e Nutrição
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Item STATUS INADEQUADO DE 25(OH)D, PRÉ-DIABETES E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES, ADULTOS E IDOSOS DE UMA CAPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO – ISAD-PI(2022-09-14) LIMA, Carlos Henrique RibeiroÉ crescente a prevalência de status inadequado de 25(OH)D e de pré-diabetes nos diferentes ciclos de vida, e esse aumento pode estar associado a fatores, tais como: inatividade física, obesidade viscera l, consumo alimentar rico em açúcares e pobre em frutas e verduras. Portanto, esse estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de status inadequado de 25(OH)D, pré-diabetes e fatores de risco associados em adolescentes, adultos e idosos. E ainda, realizar uma revisão sistemática para analisar o efeito da suplementação de vitamina D no controle glicêmico de pré-diabéticos. Para isso, realizou-se um estudo transversal de base domiciliar na zona urbana de Te resina com indivíduos de ambos os sexos e uma revisão sistemática da literatura. No artigo 1, foram coletados dados apenas de uma subamostra de adultos (n=224). A prevalência de pré-diabetes foi estimada pelo teste de glicemia em jejum, e classificado de acordo com a Associação Americana de Diabetes (≥100mg/dL<126mg/dL). Foram testadas associações com variáveis: sociodemográficas, antropométricas, consumo alimentar, níveis pressóricos, triglicerídeos, transtornos mentais comuns e com a presença simultânea desses fatores de risco. No artigo 2, foram coletados dados apenas de uma subamostra de adolescentes, adultos e idosos (n=295). Nesse estudo, a prevalência de status inadequado de 25(OH)D foi classificado segundo Holick et al. (<30ng/mL). Foram testadas as associações com as variáveis sociodemográficas, estilo de vida, consumo diário de doces, circunferência da cintura elevada, inatividade física e com a simultaneidade desses fatores de risco. Os dados dos artigos 1 e 2 foram analisados com o teste do qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson para razões de prevalência (RP) bruta e ajustada, com nível de significância p<0,05. O artigo 3, tratou-se de uma revisão sistemática elaborada conforme as recomendações PRISMA para responder à questão norteadora: a suplementação de vitamina D melhora o controle glicêmico em indivíduos pré-diabéticos? Nesse artigo, foram inseridas publicações dos últimos 10 anos, indexados ao Science Direct, PubMed e LILACS, utilizando-se os descritores: vitamina D, pré-diabetes e controle glicêmico. Ensaios clínicos randomizados foram considerados elegíveis para a inclusão. Como resultados, no artigo 1, verificou-se prevalência de pré-diabetes de 8,04%, e maior RP com a menor escolaridade (RP:5,17, IC:1,53-17,33, p: 0,010), hipertrigliceridemia (RP:4,19, IC:1,41-12,45, p:0,012), e ainda com a presença de 5 ou mais fatores simultâneos. Já no artigo 2, a prevalência de status inadequado de 25(OH)D foi de 56,9%, com associação significativa com o sexo masculino (64,1%, p:0,027) e consumo diário de doces (70,9%, p:0,016) e com maior RP, nos adultos (RP: 1,48, IC:1,09-2,01, p:0,014) fisicamente inativos, e nos adultos e idosos que apresentaram consumo diário de doces e CC elevada. E ainda, com maiores RP nas combinações de 3 fatores de risco, principalmente nos idosos (RP:2,41, IC:1,65-3,50, p:<0,001), após o ajuste os resultados mantiveram -se significativos. No artigo 3, os resultados revelaram que dos 04 artigos incluídos, 03 mostraram que a suplementação de vitamina D não altera os marcadores de controle glicêmico em pré-diabéticos. Somente 01 mostrou efeito positivo, após suplementação de 60.000 UI/mês de vitamina D3 por 12 meses, com redução significativa nas concentrações de hemoglobina glicada, glicemia em jejum e pós-prandial de 2h. Portanto, verificou-se que indivíduos menos escolarizados com níveis elevado de triglicerídeos no sangue tem maiores RP de pré-diabetes. E, indivíduos do sexo masculino, fisicamen te inativos, que consomem doces diariamente e apresentam dois ou mais fatores de risco para pré-diabetes, tem maiores RP de 25(OH)D inadequada. Quanto a suplementação, os resultados da revisão sistemática não afirmaram ou descartaram os prováveis benéficos para os pré-diabéticos.